É a aplicação de encontros mais utilizada hoje e em Portugal tem vindo a ganhar sucesso aos poucos.
Uma investigação norte americana conduzida pelo Pew Research Center em 2016, concluiu que a maioria dos americanos considera o Tinder como uma boa forma de conhecer alguém, mas apenas 15% dos adultos já tinham utilizado uma aplicação de encontros. Para além disto, apenas 5% do total de inquiridos comprometidos afirmou ter uma relação que começou numa app de encontros. Será que os utilizadores do Tinder estão a usá-lo de forma incorreta? É aqui que entra o algoritmo e a utilidade em saber como funciona o Tinder.
O Tinder tem como algoritmo o rating Elo. O seu funcionamento é simples: quanto mais gostos o utilizador colocar em fotografias de outros utilizadores da aplicação, mais pontua. Por esta razão é que o Tinder reúne pessoas com pontuações parecidas. Esta medida pressupõe que utilizadores sobre quem a maioria tem opiniões parecidas, são um match, porque revelam o mesmo nível de desejabilidade.
A lógica do algoritmo rating Elo baseia-se nas fotografias colocadas pelos utilizadores, razão pelo qual o Tinder é atualizado de modo a permitir que se possa colocar mais fotos nos perfis, elevando o fator “aparência”. Isso não acontece com as informações pessoais, que possuem pouco destaque na aplicação.
Ao terminar a lista de perfis selecionados para o utilizador, o algoritmo do Tinder volta a mostrar perfis rejeitados pela primeira vez. Um dos objetivos da aplicação é que as pessoas conversem e se encontrem, por isso, o Tinder seleciona as contas que estão a ser usadas para criar ligações reais e as que apenas existem para troca de likes.
Fonte: Visão
Texto por Cláudia Godinho